Recap Mensal de Singles AT | Fevereiro (2024)


A recapitulação mensal contendo os melhores singles do mês.

Em fevereiro, uma quantidade inimaginável de singles fenomenais foi lançada. De fato, o tanto de material de quebrar o coração, de repensar a vida como trajetória, ou de simplesmente provocar danças involuntárias é surreal. Inclusive, não houve tema central esse mês, seja singles experimentais à EDM “genérico” nos mesmos espaços, ou músicas de caráter acadêmico à completamente caseiras ocupando posições semelhantes, a variedade foi enorme. Ah, e é claro, tivemos a, provavelmente, melhor música do ano, e não, não estamos colocando a carroça na frente dos bois. Enfim, o Top 10:




10.
“Silence Is Loud”
Nia Archives

No recap passado, Nia Archives figurava como menção honrosa com “Crowded Roomz”, uma música que parecia uma anomalia na matriz ao estar num limbo estilístico complexo. Nem muito pop, nem muito drum and bass, nem muito rock, nem muito dramática, nem muito apática — muito dançante. Logo, a artista conseguiu exibir seu potencial como programadora de bateria, cantora, escritora e mestra detalhista de maneira invejavelmente fácil; e isso não só no single como em seus trabalhos passados. Contudo, não esperaria que ela fosse entregar uma canção de tamanha qualidade, com tamanha teia emocional tão cedo, muito menos como anúncio de seu debut.

“You're the only thing keeping me sound / And without you, the silence is loud”, como é cantado por Nia Archives, é o momento em que a perspectiva animada e até infantil — dada pela instrumentalização do antigo estilo de rave, o big beat — da faixa é desvendada, evidenciando a melancolia vulnerável dos vocais reverberados, da escala menor utilizada e dos sintetizadores hipnagógicos — ou seja, invertendo não só sentimentos como sonoridades e manifestações físicas também. Pode ser sobre saudade, luto ou solidão, interprete como quiser, mas não se deixe enganar pelas batidas aceleradas, viciantes e atmosfera inofensiva, “Silence Is Loud” é uma sutil e belíssima celebração da vida, boa ou não.

Selo: HIJINXX, Island Records
Gêneros: Eletrônica / Jungle, Big Beat, Alternative Dance




9.
"Von dutch"
Charli XCX

Desde a pandemia, a mais querida membra da realeza do pop vem tentando desfazer laços com sua fase mais icônica: imperatriz do bubblegum bass. Porém, o fato é que, até agora, nenhuma música de Charli conseguiu pousar no “pop genérico” de forma satisfatória. Sejam pelos singles, fraquíssimos, como se a cantora tivesse pouca convicção na própria decisão de emburrecer sua arte, ou pelos momentos mais soporíferos de Crash, por mais que este tenha sim ótimos, raros momentos. Isso, obviamente, não considerando “Von dutch”, a primeira música verdadeiramente incrível da cantora desde seu “novo” objetivo artístico, agora inteiramente efetivo.

“Von dutch” foi feita para te emburrecer. Induzir tua massa encefálica manipulável a apodrecer de tanto estímulo, superaquecer seu sistema cardíaco, impulsionar teu corpo inteiro igual um opióide. Os sintetizadores escaldantes são calibrados para combinar perfeitamente com o verde neon nauseante das baladas, uma sede insaciável por mais. Foi feita para ser tocada em volumes aniquiladores em clubes, transformando o humano num animal dançante, indissociável de seu sentimento, imparável e selvagem. Ou, caso queira resumir: é a música mais idioticamente divertida do ano.

Selo: Atlantic
Gêneros: Eletrônica / Electro House, Electroclash




8.
“16 CARRIAGES”
Beyoncé

Para dar início a sua nova era fortemente inspirada na música country, Beyoncé optou por lançar dois singles no mesmo dia, um menos pretensioso, mais direto — mas, ainda sim, muito bom — e outro mais profundo, complexo. Porém, não muito inesperadamente, ambos sofreram uma grande retaliação das rádios e playlists de country, boicotando-os pela não adição dos mesmos, e o motivo é evidente: Beyoncé é negra. Mesmo que o sul estadunidense — muito conectado com a população negra do país — tenha sido uma grande parte da origem e evolução do gênero, em especial no Texas, estado natal da cantora, há uma recusa alarmante em dar espaço à negros na música country desde sua higienização e embranquecimento.

Contudo, também não inesperadamente, Beyoncé facilmente superou esses empecilhos tanto por ser, bem, A Beyoncé — e, por isso, não precisa da aceitação de rádios que estão tocando coisas como HARDY — quanto por ambas serem tocantes e graciosas composições, com destaque para “16 Carriages”. O sucesso absoluto vem de letras sensíveis, um instrumental emblemático e sentimentalmente carregado, mas, antes de tudo, por uma fusão exemplar do simbolismo de diva pop com as raízes negras, nativas e espirituosas da música country. Terão que esperar mais algumas décadas para a queda de Beyoncé, da música country, pop, R&B ou o que ela quiser tentar (quem sabe um rock?).

Selo: Columbia, Parkwood
Gêneros: Folk / Americana




7.
“Saturn”
SZA

SZA é uma das mais estelares artistas de R&B do nosso contexto atual. Seguindo a linha do R&B alternativo ditada, principalmente, por Frank Ocean e The Weeknd, desde CTRL ela vem surpreendendo com uma expansão das sonoridades abordadas pelos artistas mencionados — uma extremamente orgânica e apetitosa. Entretanto, ao contrário de seus outros contemporâneos que tentam surfar nessa onda do R&B alternativo, SZA sabe, de forma excelente, incorporar novos elementos em sua música e, mais importante, escrever letras como ninguém.

Esse padrão — o de incorporação de ideias frescas aliadas a uma escrita impecável — se repete em “Saturn”, que adiciona serenos toques de pop psicodélico à fórmula incerta da artista, além de ter uma de suas melhores letras. As harmonias, delicadas como a alma do eu lírico, fluem como um nado coordenado entre uma bateria bem marcada, mas emocionalmente solta, e passagens alucinantes que aglutinam texturas, ambiências e instrumentos numa só beleza unitária. Todos esses elementos convergem para reforçar a mensagem de perdição, desesperança e solidão, que é passada por uma escrita muito acessível e sensível (até onde o pop permite, é claro). No que tange a hits, “Saturn” é, até agora, o melhor do ano, facilmente.

Selo: Top Dawg, RCA
Gêneros: R&B / R&B Alternativo, Neo-Soul, Pop Psicodélico




6. 
“Evening Mood”
Julia Holter

Sendo outra artista que apareceu na lista passada — mais especificamente, a que ocupou o primeiríssimo lugar —, Julia Holter continua sua sequência inabalável de singles com “Evening Mood”, que, mesmo que não tão chocante quanto “Spinning” e “Sun Girl”, ainda tem as melhores qualidades de ambos. Como a figura especial no pop que ela é, Holter, há muito enrascada nos becos emaranhados da música experimental, continuou, nesse single, a explorar os horizontes das tendências pós-minimalistas em contextos pop, unindo o psicodélico com o silvestre e o estável com o móvel.

Porém, diferentemente dos outros gostinhos do próximo álbum, “Evening Mood” é um tanto iluminada, sigilosa e catártica. Mais espacial e espiritual, é como presenciar a beleza de toda a natureza do mundo de uma vez só, se atentando aos detalhes, das folhagens à plumagens, das conexões físicas às místicas. É uma expressão de maravilhamento, ao passo que pede permissão por estar presenciando algo tão elevado, como se fosse divino e, por isso, limitado — tal divino sendo uma garota, uma relação inacessível, apaixonadamente necessitada —, é uma sensação de paixão misturada com uma certa culpa:

“Am I listening? Am I listening? / I’m not alone / Thinking how could I wrap my arms all around my face, my face / My girl, my girl”

Um exercício intrigante na capacidade de conectar o clássico com o pop, o natural, romântico com o mágico, e ambas antíteses entre si. É impossível ouví-la e não pensar “Puxa, eu deveria ouvir mais a Holter”.

Selo: Domino
Gêneros: Pop / Art Pop




5. 
“Taka Fogo em Kiksilver” 
d. silvestre, MC MTOODIO, MC LELE 011 & Dj pablynh da 017

“Taka Fogo em Kiksilver” já possui um texto ilustre aqui na Aquele Tuim, entretanto, isso não significa que não mereça uma posição nesse recap. Single de O Inimigo Agora É Outro, Vol. 2, já disponível em todas as plataformas, essa produção fenomenal de d.silvestre encapsula toda a proposta, direção e estética do disco que faz parte. Por isso, ela conta com o reducionismo de elementos — buscando transmitir muito via pouco —, a beleza polirrítmica e o diálogo entre o funk, o industrial e mais do afro-brasileiro. Uma aula de como avançar sonoramente sem largar mão de suas bases.

Selo: Independente
Gêneros: Funk / Funk Mandelão




4. 
“Floating On A Moment”
Beth Gibbons

Representando uma grande influência no rock, pop e música eletrônica britânica e mundial, a banda Portishead e seu curto, porém icônico, catálogo são amplamente amados entre quem cresceu com a música alternativa dos anos 90 e por qualquer um que goste de trip hop. A principal mente por trás do projeto, Beth Gibbons, 16 anos após o último álbum da banda, planeja emplacar uma nova era de sua música em 2024 com “Floating On A Moment”, single de seu próximo projeto, Lives Outgrown. Nele, a cantora claramente continua entregando músicas que fluem pelos ouvidos de forma calma, prometendo alívios condensados em caixinhas musicais, densas pelo seu jogo do leve com o lúgubre, contudo, com o twist de estar num estilo diferente: o folk.

A música pode, à primeira vista, não parecer nada demais, com seus violões ordinários, pouco chamativos. Contudo, há um feitiço, uma desfeita rude lançada contra a sua alma ao decorrer de suas dedilhadas e corais infantis: há tempos uma composição simples assim fazia ressurgir tanta emoção, tantas lembranças de memórias indesejadas e mistérios alegres e curiosos. Há uma amargura em sua doçura e um quê sombrio em suas passagens helenísticas. E, depois que a faixa acaba, urge a necessidade de ouvi-la novamente, entrar em seu mundo de nevoeiro, retornar às malditas letras crípticas e estremecedora, linda disposição de detalhes. “Floating On A Moment” rapidamente transforma-se de uma simplória tentativa para uma das mais transtornadas e viciantes peças de folk de tempos recentes (óbvio, apenas se esquecermos de Javelin, de Sufjan Stevens).

Selo: Domino
Gêneros: Folk / Folk Psicodélico, Chamber Folk




3. 
“من النهر”
Ethel Cain

Desde outubro do ano passado, vários artistas se posicionaram a favor da Palestina após a explosão de mais um pico no genocídio étnico israelense contra palestinos. É notório que o conflito entre sionistas e palestinos já é muito antigo, datando de pouco menos de um século atrás, porém, foi só com essa situação gravíssima que os horrores humanitários cometidos pelo Estado de Israel vieram à tona para o grande público — em especial pela ação da internet e do famigerado TikTok. À luz disso, Ethel Cain, artista americana, decidiu escrever uma peça de piano que almejava transmitir, nem que fosse apenas uma lasca, o sofrimento e desalento que os palestinos estão passando por nesse momento. E pode até parecer impossível conseguir atender isso, afinal, é uma expectativa risível, todavia, apesar dos apesares, ela conseguiu.

Mesmo que afetada pela alta ambição que tal peça tenta alcançar, em “من النهر” (Através do Rio, em português) as poucas notas de piano e a simples poesia das letras é inigualável. A escolha do minimalismo para a composição é certeira, pois é um estilo que pode passar um vazio impossível de se descrever através das palavras, uma ausência de felicidade, futuro e calor extrema. Aliada a isso, temos um uso poderoso das reverberações na voz belíssima de Ethel Cain — pessoalmente, uma de minhas favoritas em tempos recentes — e nas ambiências desmoldantes e desoladas. Costure tais simples, tensos fatores com uma poesia marcante e conseguirá aproveitar a mais tocante e pesada música do ano.

“All your money and good deeds / Will not return my blood to me / From the river to the sea / Please do not forget me”

Selo: Independente
Gêneros: Minimalismo / Singer-Songwriter, Neoclassical Darkwave




2. 
“Butterfly Net (feat. Weyes Blood)”
Caroline Polacheck

Em 2023, Desire, I Want To Turn Into You foi um dos discos mais amados pelo público e crítica, comumente conectado à performances vocais inacreditavelmente emocionantes, produção eletrônica variada e melodias sensíveis o suficiente para serem acessíveis a qualquer um e um prato cheio para entusiastas degustarem lentamente. Nesse mesmo disco, uma das melhores músicas — se não a melhor — era “Butterfly Net”, que arrepiava o mais fino dos fios de cabelo com sua progressão lenta, vocais indescritivelmente fabulosos e letra de excelência máxima. Uma música praticamente perfeita, do início ao fim — ou ao menos era o que achávamos.

Nesse remix, o eletrônico toma a faixa por completo, mas feito de tal maneira que cada alteração mínima provoque um abalo emocional dos mais irreversíveis e melodramáticos. As flautas, os bleeps luxuosos, a voz de Caroline e Weyes Blood nadando em fluidez e parcimônia místicas — sendo que esta performa em um nível equiparável ao da artista principal —, a progressão absolutamente genial de seus atos e todos os outros montes, bocados e cumes de beleza inenarráveis convergem para destruir ou cicatrizar seu coração, depende apenas de seu poderoso desejo. Seria, de longe, a melhor do mês, isso, claro, caso “Doves” não tivesse tido seus samples liberados.

Selo: Perpetual Novice
Gêneros: Pop / Eletrônica / Art Pop, Downtempo, Folktronica




1. 
“Doves”
Armand Hammer

We Buy Diabetic Test Strips é um dos melhores álbuns de hip hop da década até o presente momento, talvez o melhor dependendo de quem argumenta. “Doves” — faixa que era a pretendida para finalizar a tracklist original do disco, mas que só foi liberada agora — porém, pouco é hip hop e pouco se interessa em se categorizar, ela está além disso, também muito além do nível de qualidade do álbum.

“Doves” é sinestesia. Tanto por provocar arrepios em seus nove minutos de duração (que mais parecem três) quanto por seu ato de brincar, brincar de maneira taciturna, como o espectro longínquo, imaterial, fugaz de uma criança, inocentemente, drasticamente sorrindo. Brincar com o famigerado urbano, com o indistinguível místico, em preto e branco como um filme brega e mudo como a criança. É a representação do sentimento de calafrio que se tem à noite, vigiando a janela, paranoico, com insônia, inseguro acerca do dentro e do fora.

É insuportavelmente chata e tediosa, como acordar com cheiro de concreto molhado e fuligem cinza nos cantos da cama. É insuportavelmente real; física como rasgar o braço num lote abandonado. É insuportavelmente etérea, amaldiçoada da cabeça aos pés, igual você. É insuportavelmente você. São, também, pombos. Maquinários repetitivos, cinzentos, repugnantes, sujos, simples e furiosamente chatos. “Doves” é a síntese, às vezes é o sentimento de viver, inteiro encapsulado em nove minutos de áudio.

Provavelmente, já temos a melhor música do ano.

Selo: Fat Possum, Backwoodz Studioz
Gêneros: Experimental / Pós-Rock, Sound Collage, Hip Hop Experimental, Noise, Ambiente



Menções Honrosas:


“Blinding Faith”
Knocked Loose

Sem reinventar a roda, “Blinding Faith” estabelece uma conexão energética entre o metalcore e estilos mais lentos, como o deathcore. Para fãs de metal alternativo — aficionados em tecnicalidades e em uma potência dita “pura” — esse provavelmente é o lançamento mais impressionante há anos. Para fãs de música, que não se importam com tecnicalidades ou com uma pureza falaciosa, é uma canção bem divertida.

Selo: Pure Noise
Gêneros: Metal / Metalcore, Beatdown Hardcore




“Britpop”
A.G. Cook

Bubblegum bass feito por um dos maiores visionários do gênero e da música recente, “Britpop” dificilmente não estaria presente em qualquer lista de melhores singles. Uma garantia de que A. G. Cook continuará a entregar mais produções indutoras a diabetes tipo 2.

Selo: Independente
Gêneros: Eletrônica / Bubblegum Bass




“Fool”
Adrianne Lenker

O maior erro cometido na última lista foi esnobar “Sadness As A Gift”, que trucidou a simplicidade do folk com complexidades líricas, melódicas e rítmicas, mas que ainda assim se manteve evidentemente acessível. Para compensar, “Fool”, também ótima, recebe menção honrosa nessa lista de fevereiro, com seus violões angulares de ritmos confusos e vocais doces.

Selo: 4AD
Gêneros: Folk / Indie Folk, Alt-Country




“R&B”
MIKE & Tony Seltzer

MIKE é um dos MCs mais inconsistentes da atualidade. Ora escreve um dos versos mais complexos de sua carreira através de seus esquemas de rima surpreendentes, ora balbucia sobre quinquilharias com flows inteligíveis e sonolentos. “R&B” é o segundo caso, mas ao invés de operar em um instrumental sério de drumless, opta pela casualidade e o “ato de conversa com um ser superior” que o pluggnb consegue trazer. Ora, funciona bem melhor.

Selo: 10k
Gêneros: Hip Hop / PluggnB




“RiTchie Valens”
RiTchie

Após o descabelado, completamente fora da caixinha e geracional By The Time I Get To Phoenix, RiTchie se separa de Parker para um álbum solo, lançando “RiTchie Valens”, um espetacular recomeço. Não é nada inesperado do grupo, mas seus glitches, instrumentação engenhosa e performances estranhas encantam muito facilmente.

Selo: Independente
Gêneros: Hip-Hop / Glitch Rap, Industrial Hip-Hop




“Slug”
Matt Champion

Infelizmente sendo a primeira música verdadeiramente ótima de um ex-integrante do BROCKHAMPTON desde o fim do grupo, “Slug”, se situa entre uma cafonice melodramática, algo juvenil, meio estúpido e instrumentais chiclete. Não é nada de mais, mas certamente é cheia de personalidade — mesmo que uma tosca, ainda é o seu charmezinho.

Selo: RCA
Gêneros: R&B / Eletrônica / Electro-Disco, Boogie, Bedroom Pop




“SMSOU”
Eliminate & Frost Children

Após o levíssimo, bobo e festivo SPEED RUN, de 2023, Frost Children retornam com o produtor Eliminate para uma ode à era Monstercat da música EDM, agora retroalimentada pelo fenômeno hyperpop. O resultado é uma canção que é a própria linha tênue entre o cafona, o “clubofônico” e o pop — em outras palavras, uma banger.

Selo: Independente
Gêneros: Eletrônica / Bass House, Hyperpop




“The Invisible Man”
Maruja

Por mais batida que a Windmill Scene esteja, “The Invisible Man” não é apenas uma canção de pós-rock com gritos e licks de saxofones, não, ela também contracena elementos da música eletrônica ambiente com uma sensibilidade ímpar. Assim, ultrapassando as limitações auto impostas nesse estilo de música. É estranhamente acessível, intrigante e, especialmente, delicada para quem não gosta de rock.

Selo: Independente
Gêneros: Rock / Pós-Rock, Jazz-Rock, Art Punk



Ouça a playlist:

Sophi

Sophia, 18 anos, estudante e redatora no Aquele Tuim, em que faço parte das curadorias de Rap e Hip Hop e Experimental/Eletrônica e Funk.

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