Opinião | Não há nada de errado em Ariana Grande seguir as regras do jogo.


Lançar diversas versões de uma música se tornou uma prática comum no pop, tanto que Taylor Swift, Dua Lipa e até mesmo Mariah Carey já fizeram o mesmo.

Encerra-se hoje a contagem que irá determinar se o novo single de Ariana Grande, “yes, and?”, irá estrear ou não no topo da Billboard Hot 100, principal parada de músicas dos Estados Unidos. A faixa, que é carro-chefe do futuro sétimo álbum de estúdio da cantora, o Eternal Sunshine, disputa o primeiro lugar com “Lovin On Me”, do rapper Jack Harlow. Ariana não tem medido esforços para derrotar seu adversário: já lançou 12 diferentes versões da canção, o que gerou dividiu opiniões na internet.

Versões de “yes, and?” disponíveis em plataforma de streaming (Reprodução: Spotify)

Não se trata, no entanto, de uma prática inédita, tampouco incomum. Artistas como Taylor Swift, Dua Lipa e até mesmo Mariah Carey já fizeram isso. Com as plataformas de streaming cada vez mais protagonistas do consumo de músicas, o desempenho de um single no Spotify, por exemplo, é bastante significativo para que a faixa faça uma boa estreia em uma parada musical. Dessa forma, Ariana Grande não está fazendo nada além de seguir uma tendência de mercado. 

“yes, and?” tem chances de se tornar a oitava música de Ariana a debutar em primeiro lugar no Hot 100, se juntando a “thank u, next”, “7 rings”, “Stuck with U”, “Rain On Me”, “positions”, “Save Your Tears (Remix)” e “Die For You (Remix)”. Caso não consiga, isso em nada apaga a hitmaker notável que a estadunidense se tornou. Seja sozinha, seja acompanhada, a artista já provou diversas vezes que é um dos grandes nomes do mainstream atual. Logo, não há nada de errado em seguir as regras do jogo e lutar pelo número um. E que vença o melhor.
Lucas Souza

Jornalista, escritor, noveleiro e movido a música desde que se entende por gente. Redator na Aquele Tuim e curador de MPB, Pós-MPB, Música Brasileira e Pop.

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