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Foto por: Sofia Colucci |
“Te vou eu amar que sei” transforma o amor em jogo poético e prepara terreno para álbum de estreia de Segreto.
Os acordes iniciais de “Te vou eu amar que sei” servem como um prenúncio do derretimento emocional, da carícia e do amor ardente que a faixa de Marcelo Segreto revelará ao longo de sua duração. O artista se prepara para lançar seu primeiro álbum solo, um passo significativo para ele, tendo trabalhado em cinco álbuns com a Filarmônica de Pasárgada nos últimos 12 anos.
A faixa em questão serve tanto para destacar este momento atual na carreira de Marcelo quanto para oferecer ao ouvinte uma conexão mais profunda com os temas que ele busca abordar.
E isso, “Te vou eu amar que sei” entrega com certa maestria. “Então tanto faz se eu sei que vou te amar / Então tanto faz se eu que sei vou te amar / Se faz tanto amar te que eu sei vou então”, ele canta em uma desconstrução poética de “Te vou eu amar que sei”, verso louvado pelos apaixonados sob o olhar de Vinicius de Moraes.
Essa intercalação, sobretudo, confere à música, lançada originalmente no álbum Algoritmos, de 2016, da Filarmônica de Pasárgada, agora uma abordagem com destaque às características individuais do artista, com um arranjo para quarteto de cordas que exibe uma atemporalidade marcante, tanto por soar distinta do presente quanto por se encaixar como uma peça pronta para o que pode vir a ser o álbum de Marcelo.