Crítica | Maps


 
★★★★☆
4/5

 
Antes de lançar sua obra-prima de 2023, billy woods decidiu colaborar novamente com seu amado produtor Kenny Segal em outra grande obra do hip hop abstrato. As faixas de Maps são efêmeras e pungentes, surgindo tão imperturbáveis quanto o fazem devido ao poder da produção do álbum de penetrar e extrair a alma. Os flows fantasmagóricos do rapper e os ritmos do jazz rap contribuem para a sensação de uma urgência surpreendentemente calma, um sentimento contemplativo e maduro. Pode não ser o álbum mais inovador dentro de sua bolha, época e gênero, mas é um experimento que vive por si só, sem medo de provocar quando quer e de aceitar sua própria humildade quando precisa.

Selo: Backwoodz Studioz
Formato: LP
Gêneros: Hip Hop / Abstrato, Consciente, Jazz Rap
Sophi

Sophia, 18 anos, estudante e redatora no Aquele Tuim, em que faço parte das curadorias de Rap e Hip Hop e Experimental/Eletrônica e Funk.

Postagem Anterior Próxima Postagem