As Melhores Músicas de 2023


Uma lista com Kelela, Troye Sivan, Lana Del Rey, NewJeans, Dua Lipa e mais!

Nesta publicação, os redatores do Aquele Tuim foram responsáveis por listar as 10 melhores músicas lançadas em 2023. Aqui você encontra uma variedade de faixas que abrangem diferentes espaços e conceitos musicais que chamaram a atenção ao longo do ano.




10.
“My Favorite Things (feat. Eric Dolphy)”
John Coltrane

A música mais clássica e provavelmente a mais icônica de Coltrane, mesmo sendo um cover, com mais uma versão nova! A flauta de Eric Dolphy não só combina perfeitamente, mas acrescenta uma camada de sutileza e sensibilidade que eu nunca antes havia pensado que precisava. — Tiago




9.
“Oral
Björk & ROSALÍA

Björk desengavetando músicas antigas e dando elas para outros artistas interessantes da atualidade produzirem e co-participarem? Sim, por favor! A música em si é ótima e bem viciante, certamente a música mais pop da artista em vários anos. — Tiago Araújo




8.
“Houdini”
Dua Lipa

"Houdini", produzida por Kevin Parker do Tame Impala, é uma viagem sonora. Essa peça pop, com nuances nu-disco e neo-psicodélicas, revela uma colaboração um tanto quanto intrigante. A canção, com seu enredo sedutor, explora a busca pela atenção genuína, o alerta repetido de uma presença efêmera e a intensificação da urgência, captando e revelando a essência cuja música é impregnada. Dua Lipa, sintonizada com a produção de Parker, cria uma experiência musical interessante, em que a fugacidade e o enigma se entrelaçam em harmonia. — Brinatti




7.
“Puta Mexicana”
DJ Jeeh FDC 

Um dos maiores sucessos virais do ano, “Puta Mexicana” ganhou destaque após receber a “rabiscada do DJ Arana”, uma dança que virou tendência no TikTok graças ao DJ Arana. Mas o que a maioria das pessoas dificilmente percebe é que por trás desse grande sucesso está o funk em sua forma mais engenhosa e intrinsecamente arguciosa o possível, com refrões que potencializam a expedição de batidas secas entorpecidas de um lirismo que não força interpretações. — Maqtheus




6.
“Goodbye Evergreen”
Sufjan Stevens

A abertura do disco foi o que particularmente o tornou imediatamente destacável, criando todo o terreno que você irá percorrer ao longo da obra. Quase épico em alguns sentidos, apesar de muito intimista, assim como boa parte do disco. Deixar o que amamos para trás nunca é fácil, mas às vezes é necessário. Melhor que muita terapia. — Tiago Araújo




5.
“Super Shy”
NewJeans

Olhar para “Super Shy” é ver uma mudança estrutural no k-pop — que apesar de tudo, ainda está longe da equidade musical que outros gêneros conquistaram na música como instituição universal. A ideia do pop sul-coreano como uma indústria robótica, sem profundidade e que adere apenas à sonoridade superficial do pop ocidental, é completamente contrariada pelo NewJeans. Aqui, entre um drum 'n' bass esporádico e algumas pregas de jersey club — que já são tendência entre vários grupos —, elas reproduzem um som de natureza fácil, mas que só funciona a partir das suas próprias perspectivas. — Maqtheus




4.
“Electric Fish”
Ana Frango Elétrico

Após alguns anos, Ana Frango Elétrico lança sua nova música que apresenta claramente a proposta do novo álbum com ótimas batidas dos anos 70. Apesar de a letra ser em inglês, ainda há claros elementos da música brasileira. “Electric Fish” impressiona com seus arranjos, sendo dançante, divertida e também refinada. — Vit




3.
“Rush”
Troye Sivan

Na apresentação sincera de Troye Sivan sobre seu estudo do hedonismo baseado no homoerotismo de seu mais recente álbum, Something To Give Each Other, “Rush” é a fórmula mais incrivelmente bem elaborada pelo artista. Seu ritmo altamente contagiante leva o ouvinte em uma jornada em que a música atua como uma droga freneticamente viciante — fazendo com que a abstinência seja quase impossível depois de ouvir o refrão: “I feel the rush / Addicted to your touch”. — Maqtheus




2.
“Contact”
Kelela

Incrivelmente noturna, “Contact” é o maior destaque de Raven, mais recente disco lançado por Kelela. Permeada por batidas rítmicas que encaminham o ouvinte rumo a um clímax viciante, a faixa é perfeitamente ajustada aos embalos hedonistas guiados pela artista em uma de suas demonstrações de pura sensibilidade tática. É uma canção que desperta sensações físicas em qualquer um. — Maqtheus




1.
“A&W”
Lana Del Rey

Em “A&W”, a batida experimental impulsiona a narrativa, levando os ouvintes a uma jornada sonora única. Com Jack Antonoff produzindo e compondo, a parceria revela uma envolvente fusão de talentos, em que a expressividade artística de Lana Del Rey se entrelaça com a visão de Antonoff. Juntos, eles exploram novos sons, desafiando convenções e proporcionando uma experiência musical que ressoa com profundidade e originalidade. A música retrata um relato complexo sobre a vida de uma mulher que enfrenta uma série de desafios e experiências difíceis. Além disso, toda a lírica é carregada de emoções cruas enquanto a canção parece capturar a luta pela autoaceitação à medida que a protagonista navega por experiências difíceis e busca seu próprio caminho, desafiando as expectativas sociais no processo. — Brinatti



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