Os Melhores Discos de K-Pop de 2023


Uma lista com NewJeans, Red Velvet, NCT DOJAEJUNG, billlie, aespa, tripleS e mais!

Nesta publicação, os redatores do Aquele Tuim foram responsáveis por listar os 10 melhores discos de k-pop lançados em 2023. Partindo da premissa de que o gênero pode ser composto por inúmeros outros estilos, aqui você encontra uma variedade de obras que abrangem diferentes espaços e conceitos musicais que chamaram a atenção ao longo do ano.




10.
Perfume
NCT DOJAEJUNG

O NCT foi um dos grupos mais afetados, artisticamente falando, pelas mudanças corporativas da SM. Porém, algo bom aconteceu: o lançamento da subunidade NCT DOJAEJUNG, que estreou com o disco Perfume, um mini tão sofisticado quanto bem produzido e que — mesmo sendo bastante confortável — foi eficaz em revelar um lado menos ousado e mais sedutor. Às vezes menos é mais. — Maqtheus




9.
‘The ReVe Festival 2022’ - Birthday
Red Velvet

Birthday passa longe da unanimidade do público. Mas isso não importa, pois o trabalho leva o tema a sério e o exprime em diversos aspectos: do photoshoot “ODD RECIPE”, passando pelos álbuns físicos especiais em formato de bolo e chegando no recheio — as composições líricas que atravessam diferentes sentimentos sobre fazer aniversário. É a face do amadurecimento musical de Red Velvet. — Felipe




8.
<Version Up>
ODD EYE CIRCLE

Do jersey club em “Air Force One”, produzido por G-high, produtor de “Butterfly” e “Uncover”, ao espetáculo calculado de “Je Ne Sais Quoi”, produzido por BADD, que fez “favOriTe” e “ Rosy”, <Version Up> recorre aos sons mais instintivos que o ODD EYE CIRCLE provavelmente faria, e fez. É um disco que não tem medo de ultrapassar o padrão que elas depositaram no k-pop. — Maqtheus




7.
ASSEMBLE
tripleS

ASSEMBLE é um álbum que reinterpreta a história dos grupos femininos do k-pop. Além de uma das melhores produções do ano, existem aqui diversas chamadas que perpetuam diferentes sentidos do fazer pop na perspectiva de um mercado que se expande pela superficialidade. Do R&B que espelha várias b-sides da terceira geração, reminiscentes dos clássicos do Red Velvet, à sonoridade que caminha pela vanguarda de algumas vertentes recentes exploradas pela NewJeans, ASSEMBLE foi a primeira âncora lançada pelo tripleS em relação ao seu futuro cada dia mais brilhante. — Maqtheus





6.
the Billage of perception: chapter three
Billlie

Com uma das propostas conceituais mais interessantes dos últimos anos, Billie expande a sua façanha sonora ao explorar mais vertentes sonoras, como o synth setentista de “EUNOIA”. É a observação em campo de um grupo em estado de mutação. — Felipe




5.
Chill Kill
Red Velvet

Chill Kill foi concebido através de pesares. Para além das expectativas irreais do público, o quinteto é cristalizado pela gestão problemática da SM. Nada disso, porém, foi capaz de abalar a sua questão basilar: preservar a riqueza do seu conceito artístico e da qualidade do seu catálogo musical. Aqui, o quinteto resolve desfocar da elaboração arriscada de novas ideias para abraçar a coesão e o refinamento meticuloso das suas características mais consagradas. Mesmo depois de nove anos, Red Velvet permanece flamejante. — Felipe




4.
ↀ [MUHAN]
tripleS / LOVElution 

tripleS é um caso exemplar da benevolência na interseccionalidade das características da quarta e da quinta geração do k-pop. Para além dos apontamentos mais convencionais, ↀ [MUHAN] é o álbum assertivo que demonstra como o grupo só tem a ganhar com o seu sistema rotativo de subunits. — Felipe




3.
MY WORLD
aespa

Nos seus primeiros dois anos em atividade, parecia improvável que aespa pudesse se tornar a face do verão. MY WORLD prova o contrário: o álbum rejeita as paisagens áridas de Kwangya e realoca o grupo para a agitação distorcida do chamado Real World, que está mais apimentado do que nunca. Ao trabalhar com sonoridades pop bem mais orgânicas, elas trazem algo novo para o seu mundo sem se descaracterizar. O saldo é extremamente positivo. — Felipe




2.
THE FUTURE IS OURS: LOST
AB6IX

Embora possa não parecer, THE FUTURE IS OURS: LOST é uma das obras de k-pop mais completas do ano. Tudo o que você imagina como elementos pertencentes ao gênero — os sons retrô, as linhas de rap, os refrões contagiantes e as distorções eletrônicas — estão presentes e muito bem representados aqui. Há, no entanto, uma interessante quebra de estigmas, especialmente na forma como AB6IX conduz o trabalho, agindo pronto para responder a qualquer um sobre como, apesar de tudo, existem grupos masculinos como eles dedicados a representar um lado artístico voraz no pop sul-coreano. — Maqtheus




1.
Get Up
NewJeans

O segundo disco do NewJeans é um caso extremamente singular de se observar; às vezes irreplicável e tão único quanto qualquer coisa que temos hoje. Aqui, vamos além de uma boa produção, refrões viciantes ou marketing sem igual. Também vamos além da estética e do estilo — precisamos chegar ao objetivo. E sobre isso, Get Up tem uma intenção muito clara: expor como um grupo fora das convenções consegue soar inovador e refrescante sem deixar de lado o apelo comercial. E não há equívocos nessa proposta, o disco privilegia sua ida aos monólitos do k-pop para dizer que isso aqui é revolucionário na mais absoluta certeza do termo. — Maqtheus
Aquele Tuim

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