![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcA5QxbHMglUZUcjJqb_Id7kTONP8amblvK6x16-xZOPMbhQLAwVfRm9i41ckFQwmTw5S_VfsxHg24q1zpx-ZjVezomvJ4n25jZi5Zb1QUUq7lslyOR-1WRBZxyW9XOs3zvNscC4Oar8DiwCcXELFj0C7yz8JnOuTLmiYtau34_zLmw2t_xrbUHyvF4sod/w681-h681/msg-4241264888-225870.jpg)
★★★★☆
4/5
Imagine o vácuo, um ambiente ausente de cor e até mesmo de som, onde nada parece existir ou se desenvolver. Analisá-lo dessa maneira talvez possa ser mesmo uma concepção imaginativa certeira, entretanto, até algo como o “vazio” pode ganhar diversas interpretações ou imaginações — a arte é do mesmo jeito que o nada, para alguns pode, inclusive, ter sentido a ausência dela.
Começar falando sobre o vácuo é primordial para entender like the sky I've been too quiet, novo álbum da cantora tâmil Ganavya, porque sua música surge em um ambiente vazio que aos poucos é preenchido por sua monumental e arrebatadora voz que canta sobre suas divagações.
A artista tece ambientes e atmosferas entusiasticamente únicos a partir de uma combinação de canto lírico nas línguas inglesa e tâmil, apoiadas por antigas harpas tâmeis e sutis inflexões eletrônicas — é quase uma hora de imersão e introspecção na música clássica indiana que Ganavya usa como base para seu projeto.
Selo: Native Rebel
Formato: LP
Gênero: Experimental / Folk, Jazz