Entrevista | Dono de um dos melhores discos do ano, DJ RORO fala sobre inspirações, desafios e sua jovem carreira no funk.


Para o Aquele Tuim, o artista detalha o processo de produção de Montagem Funk 3000 e faz um balanço da sua chegada impactante na cena.

DJ RORO, ou Ronaldo Eustachio Lara, tem apenas 18 anos e uma história de dedicação precoce à música. Ele começou a tocar em festas entre 2022 e 2023, mas considera que sua carreira artística realmente começou em 2024, quando passou a se dedicar à produção musical com seriedade. A inspiração veio, primeiro, de pessoas próximas dele: “Comecei a tocar por conta de um amigo (DJ MACEDO), que começou a tocar nas festa privadas que fazíamos e em alguns eventos. Eu sempre tive essa paixão pela música, mas nunca pensei em colocar a cara a tapa e tocar para várias pessoas, mas ele me inspirou a tentar algo novo e foi daí que surgiu o DJ RORO.”

O início foi humilde, apenas com o celular, até que a dedicação chamou atenção: “Inicialmente fazia por hobby, usando o celular, e com o tempo fui me aperfeiçoando e a galera daqui da baixada foi gostando. Com tantos elogios sobre o meu trabalho decidi me profissionalizar e comprar um equipamento, só que eu não tinha condições de comprar sozinho, além disso minha família ainda via isso como um hobby e não como um trabalho, mas com o passar do tempo minha mãe passou a ver minha dedicação e decidiu comprar uma controladora para mim, o que foi extremamente importante na construção inicial da minha carreira, sou grato eternamente por isso.”

A partir daí, a carreira ganhou ritmo. Ele começou a tocar em vários eventos e a perceber a necessidade de criar suas próprias músicas: “Quando peguei o equipamento comecei a tocar em vários eventos e fui ganhando visibilidade e público. Meu interesse na produção surgiu por volta de novembro/dezembro de 2023, que foi quando eu percebi que eu tinha que ter as minhas próprias músicas para poder me destacar e desenvolver melhor o meu trabalho. Sempre quando eu ia montar um set na época eu pensava ‘caramba, um dia eu quero fazer igual’, só que eu não entendia nada sobre esse assunto, mas fui a fundo para aprender, por isso que acho que minha carreira artística começou em 2024, foi o ano que eu mais me dediquei para ter voz e ser reconhecido. Um dos pontos importantes que me motivou para produzir, foi por conta do público e dos organizadores.”

Mesmo em um cenário de música brasileira e regiões em que o funk bruxaria ainda não era – e convenhamos que ainda não é – amplamente aceito, RORO encontrou espaço e expressão: “Aqui, onde eu moro, não era tão abraçado o funk bruxaria ou qualquer outra vertente que não fosse o funk mais voltado à virais do TikTok, então eu me sentia bem deslocado quando ia construir um set, mas eu percebi que se fizesse algo que misturasse músicas populares com funk paulista, o público com certeza iria gostar e eu iria ter mais espaço nos eventos daqui. E, cara, no funk eu busco conseguir ser eu e poder me expressar da melhor forma que eu puder, mostrando minha identidade e originalidade de criar e montar músicas sem precisar de rótulos.
O funk me deu liberdade e me deu prazer de fazer o que eu quero, e com ele eu consegui trazer um público que não gostava de frequentar ambientes por conta de algumas músicas que tocavam. Após eu lançar meu álbum muitos vieram falar que começaram a ir por conta que eu estava na line e isso não tem preço.”

Montagem Funk 3000

O primeiro álbum de RORO, Montagem Funk 3000, surgiu como uma ambição desde o início de sua trajetória na produção musical. Para ele, um artista sem álbum não existe, e o projeto representou um desafio e uma oportunidade de romper barreiras locais: “Desde quando eu comecei o meu interesse pela produção, eu quis construir um álbum porque um artista sem álbum não é um artista – ele ri, e segue –, brincadeira essa parte, mas eu quis começar fazendo um álbum para já quebrar várias paredes onde eu resido. Minha ideia começou quando fiz minha primeira faixa (“Montagem Se Ela Dança Eu Danço”), que nem tinha nome ainda. Quando construí ela eu imaginei todo mundo cantando, dançando e aproveitando completamente o som, mas para mim aquilo não era suficiente, então me veio a ideia de construir um álbum.”

O trabalho não foi simples. Ele demorou cerca de quatro meses para concluir, imerso em aprendizados e dedicação intensa, uma vez que a produção dependeu inteiramente do quão ele ia aperfeiçoando o seu próprio conhecimento das técnicas e dos meios que pretendia usar. “Demorei uns 4 meses para fazer ele por completo e foi um desafio para mim, pois comecei a produzir no começo de 2024 e tive pouco tempo para essa evolução, mas eu queria fazer, e como minha sede de vencer é alta, me dediquei muito para conseguir fazer esse trabalho e no final deu certo.”

O conceito do álbum nasceu da ideia de mesclar o antigo e o novo no funk, algo que ele descreve de um jeito muito próprio: “Minha intenção desde o começo foi conseguir mesclar as músicas antigas e dar um salto para o ano atual, por isso o nome Montagem Funk 3000, como se fosse uma revolução, sabe? E não tinha um nome melhor para isso por conta de que, além de eu conseguir avançar nas músicas, eu consegui avançar no processo da produção muito rápido, então faz muito sentido esse nome, e além de mesclar o antigo com o atual, queria mostrar para o público daqui o que eu gosto de tocar e o como eu me identifico.”

O retorno do público confirmou que o álbum carregava a essência de RORO. Apesar de muito acessível, e amplamente reconhecível, o projeto soa diferente de outros que fazem o uso de marcas já conhecidas do funk. Três faixas foram concluídas apenas seis dias antes do lançamento, e uma delas, “Montagem Contagiante”, se tornou a mais celebrada. “Tem 3 faixas no álbum que eu fiz literalmente 6 dias antes do lançamento e soltei. Eu não via potencial nelas por conta que fiz extremamente rápido as produções, mas uma delas, “Montagem Contagiante”, foi a que mais estourou no álbum e que me deixou mais feliz ainda por ter feito um trabalho muito bom em tão pouco tempo.”

No caminho, RORO enfrentou dificuldades típicas de quem estava começando, como perdas de projetos, noites sem dormir e comparações com outros artistas que quase o fizeram desistir.

Como eu era iniciante passei por vários perrengues, perdi vários projetos, muitas noites sem dormir e muita dor de cabeça, e o pior que me fez quase desistir foram as comparações. Eu comparava muito o meu trabalho com os outros e isso me afetou bastante no começo, mas aí eu percebi que cada um fazia como se identificava e como se expressava, e aí eu entendi que eu precisava me encontrar e fazer algo com que fosse minha identidade, depois que aprendi isso consegui fazer as construções mais fáceis.


O álbum carrega uma identidade sonora clara, misturando nostalgia do funk antigo com a vibração do funk contemporâneo de São Paulo: “Sempre busquei fazer isso, existem várias músicas que eu tocava de outros DJs que haviam essa mistura e eu adorava a forma que era construída, então pensei em tentar fazer uma versão assim só que do meu jeito e com as minhas expressões e minha originalidade, sabe?”

Apesar de elevar o significado do termo agressivo e trabalhá-lo como uma estética cheia de caminhos inexplorados no funk, RORO não o vê como sendo uma linguagem apenas sua. “Nunca parei para pensar por esse lado, a estética agressiva que menciono é por conta que aqui, regionalmente falando, somente eu faço e toco esse estilo musical na minha bolha, então a galera começou a usar isso, falando que o meu set é o mais agressivo e o mais pesado. Vejo que no álbum tem sim muitas faixas agressivas e tem outras que são pacíficas, mas nunca parei para pensar que soa como uma linguagem própria, mas pretendo sim abordar novamente e desenvolver melhor essa estética”.

Mesmo mantendo as bases do funk tido como puro, o que nós conhecemos só de ouvir, RORO também demonstra interesse em experimentar, mas afirma categoricamente que não acha que seja uma necessidade: “Eu faço o que eu gosto e o que me representa, se for algo que agrade meus ouvidos e que vai me destacar no set, com certeza eu vou querer me aventurar em algo mais experimental ou algo mais desafiador.”

É por isso, também, que ele reflete sobre sua trajetória inicial, marcada por desafios, conquistas e a busca por reconhecimento em uma cena que nem sempre apoia artistas independentes, principalmente de funk, que precisam lidar com questões referentes à direitos autorais e demais indagações do mercado que acabam limitando a criatividade e a expansão de nomes como o dele.

A minha trajetória eu vejo como algo brilhante e inspiradora, por que só eu sei o quão difícil foi fazer esse álbum diante de tantas pessoas querendo me rotular dizendo que não é isso que o público gosta de ouvir, e mesmo assim mantive o pé no chão e lancei meu primeiro álbum e me dediquei muito para que chegasse em muitos ouvidos.

Quando eu vi que estava furando a bolha eu já me senti aliviado, satisfeito e grato a tudo isso. Fazer um primeiro álbum e bater mais de 200 mil streams não é fácil, mas mesmo assim eu consegui, sabe? E eu celebro todas as minhas conquistas, mas essa com certeza vai ficar marcada em mim. As dificuldades que passo são sobre reconhecimento, aqui o próprio pessoal não se ajuda e não se apoia. Eu acho bem chata essa situação, até porque o funk une as pessoas e faz com que todos possam se expressar da melhor maneira, mas vejo que aqui nem todo mundo fica feliz com o sucesso alheio. Outro ponto que passo muito por ser um artista independente é sobre as distribuições das músicas. Estou com vários problemas com a Meta e não consigo divulgar o meu trabalho. Eles (corporações em geral) removeram meu álbum do Instagram e do TikTok, se não tivessem feito isso eu tenho certeza que eu teria alcançado o dobro dos números, mas mesmo assim estou contente e lutando para conseguir espaço nessa cena.”

Funk, cultura e identidade

Desde cedo, RORO conviveu com o funk. Nascido na favela e morando em Diadema, o gênero sempre esteve presente em sua vida. Ele lembra da fascinação pelas festas de rua, quando ainda era criança e observava os bailes de longe, encantado com a potência do paredão e das luzes. “Cara, eu nasci na favela, eu nasci ouvindo funk e ele sempre esteve presente na minha vida. Eu comecei a usufruir mais dele em 2021 ouvindo outras bolhas e outras vertentes. Quando era pequeno, eu morava em Diadema, e eu lembro que na rua de baixo tinha um baile, e eu toda vez ia ver como eram os bailes de longe. Fiquei encantado com o paredão. Para uma criança ver um som gigante com várias luzes realmente é algo lindo, mas quanto mais fui crescendo e vendo como realmente é eu fiquei apaixonado pelo funk, pois não é só música, estilo, ritmo; é uma cultura maravilhosa em que o povo que veio da periferia consegue ter voz e se expressar da maneira que quiser.

E foi assim que a produção musical surgiu como extensão desse vínculo dele com o gênero, permitindo que expressasse suas ideias e identidade de forma profissional. “A relação sobre a produção musical foi algo para eu conseguir passar minhas ideias e minhas expressões mesmo, fazer do meu trabalho algo mais profissional e para eu ter mais voz. E com certeza existem muitos outros fundamentos também que são bem importantes no funk.”

De forma geral, mesmo com o crescimento do funk hoje no mundo todo, ele reconhece que há desafios e desvalorização, especialmente para quem cria e produz dentro da cena. No entanto, RORO mantém a convicção de que é possível se destacar sem abandonar as raízes ao ser questionado sobre movimentos recentes como o brazilian phonk:

Mesmo o funk tendo vários ataques de preconceito, nós lutamos para conseguir espaço e voz, e vejo que a cada dia o funk vem sendo mais almejado como estilo musical. Só que nós, como artistas, temos que manter o pé firme e firmar que fazemos funk e não recriar um estilo musical para apagar o funk e as raízes dele. O funk tem uma história e isso não podemos esquecer, eu sempre tento fazer algo novo ou diferenciado, mas nunca esqueço o propósito que é unir o público para essa vertente (de São Paulo) e ver que o funk paulista não é só barulho.


Ele segue, e para quem está começando na produção de funk, RORO tem conselhos motivadores: “Não tenha medo de começar. Não tenha medo de errar, até porque é nos nossos erros que aprendemos, então não foque em copiar ou se comparar com alguém. Faça o seu e faça o seu melhor. Se você acha que você fez o seu máximo, lembre-se que você pode evoluir constantemente. Eu sei que não é fácil e que é desafiador, chega até uma hora que desanima, mas lembre-se sempre o que te motivou e o que motiva.”

Apesar do sucesso inicial, RORO confessa que ainda se subestima, mas reconhece o impacto que causa na cena e o carinho que recebe do público: “Eu mesmo me subestimo, às vezes penso que eu poderia fazer melhor e etc., mas eu sempre fico muito contente com todas as minhas criações e minhas conquistas, não foi à toa que mais de 20 mil pessoas me ouviram, então se me subestimam eu realmente não me importo, mas em alguns momentos vejo que onde eu moro me subestimam demais.”

Ele também compartilha suas referências e inspirações, destacando DJs e produtores que moldaram sua visão musical e despertaram nele o desejo de produzir:

“Quando comecei na produção eu conheci outro lado da bolha, conheci DJs e produtores incríveis e que fazem um trabalho excelente. Me inspiro muito no Halc DJ, DJ Dayeh, DJ Thiago Martins, DJ Bonekinha Iraquiana, Caio Prince, DJ DN 07, DJ M13 DA ZO, DJ NEGRESKO, DJ Souza Beat, DJ BLAKES e muitos outros artistas que poderia mencionar, mas o artista destaque que fez eu querer começar a produzir foi o BLAKES. Eu sou fã do trabalho dele e acho o show dele bizarro. Após um dos shows dele eu percebi que era isso que faltava em mim, minhas músicas e minha identidade, ainda não tive a oportunidade de conhecer ele, mas com certeza seria um prazer imenso, eu sonho com um feat nosso e quem me acompanha sabe disso muito bem.”

Fora da música, RORO admite que sua vida gira majoritariamente em torno da produção, mas tem paixões inesperadas que ajudam a ocupar a mente, como jogos online e debates sobre pautas importantes. “Eu realmente peguei muita paixão por esse meio, então ele ocupa quase 80% do meu dia (Ele ri), mas algo que ocupa muito minha mente são jogos online e assistir debates sobre pautas importantes”.

E, como qualquer artista iniciante, ele também tem obras próprias que considera subestimadas, mas que guardam significado especial: “Um dos meus primeiros sons que eu fiz e me apaixonei e até hoje gosto muito é o “SUBMUNDO DA ZN”. Com certeza essa foi umas das faixas mais marcantes para mim, pois foi um trabalho tão difícil e diferenciado, eu tinha começado a pouco tempo na área da produção, mas acho que consegui entregar algo muito divertido de ser ouvido. Foi a favorita dos meus fãs também.”

Futuro

Apesar da dedicação e da paixão pelo funk, RORO enfrentou momentos difíceis em sua trajetória. Conciliar a vida de DJ com um emprego na escala 6x1 exigia esforço. Entre terapias, decisões sobre estabilidade financeira e a rotina intensa de shows, ele precisou tomar escolhas que definiriam seu caminho. “Para mim foi muito complicado tudo isso, pois eu trabalhava 6x1 enquanto tinha minha vida de DJ, então não era muito fácil conciliar os dois trabalhos em um final de semana. Na época eu fazia terapia e isso foi um motivo de várias conversas para eu poder decidir o que seria melhor para mim e para o meu futuro. Na empresa em que eu trabalhava eu estava bem estável, eu ia passar de estagiário para um cargo com registro formal, ganhando bem, mas ia tomar muito do meu tempo. E do outro lado eu tinha o DJ, que eu também ganhava bem, mas por conta da rotina massiva do trabalho, eu não tocava em muitos lugares e eu também não tinha muito tempo para dedicar aos meus projetos. Então eu escolhi continuar onde eu estava confortável e onde eu tive paixão. Agradeço muito à minha antiga empresa pelo o aprendizado e a experiência, mas eu sabia que aquilo não era para mim. Hoje eu faço o que eu gosto, mas ainda enfrento vários embates sobre desistir ou não. O que me motiva com certeza é o carinho e o propósito que eu tenho.”

RORO reconhece a importância das pessoas que ouvem o seu trabalho, e o apoio que recebe: “As pessoas têm um carinho tão grande por mim nas festas e me tratam de uma maneira tão especial que não tem como não me sentir acolhido. Pessoas me admiram e me veem como referência. É estranho, pra mim, pensar que hoje muitos me vejam como referência, o Ronaldo do passado nunca imaginou isso e vendo que estou movimentando a cena é algo muito incrível e que me deixa muito satisfeito. Quando eu olho para trás e vejo tudo o que eu já conquistei é maravilhoso, então quando penso em desistir eu sempre penso nas pessoas que me admiram, nos meus fãs, na minha carreira e em tudo o que eu já construí e conquistei. Então eu coloco a cabeça no lugar e olho para frente e vejo um caminho incrível me esperando, só basta eu continuar andando.”

Olhando para frente, RORO demonstra ambição e propósito. Ele quer consolidar seu nome na cena e expandir a presença do funk na Baixada, enfrentando preconceitos e rótulos ainda presentes na região. 

Eu espero muito conseguir fazer o meu nome na cena e deixar registrado o meu trabalho. Eu quero ser reconhecido e visto pelo público. Eu penso em tentar movimentar o funk aqui na Baixada. Ainda existe muito preconceito no funk e uma validação da branquitude, aqui ainda não tem um evento que movimenta muito o funk e que não seja tão malvisto, espero muito conseguir encontrar uma maneira para que possamos curtir um evento com muito funk bruxaria, funk automotivo, funk ritmado e funk mandelão, sem técnico abaixando o som e sem rótulos.

Quando se trata de colaborações, RORO tem um desejo claro: produzir com um de seus maiores ídolos, DJ Blakes. “Existem diversos DJs e produtores que eu gostaria de fazer um feat, mas sinceramente eu desejo muito um dia fazer uma colaboração com o DJ Blakes. Ele foi uma das minhas inspirações para começar a produzir, então com certeza seria ele.”

Por fim, ele compartilha com os leitores algumas indicações pessoais, obras que têm ocupado seu tempo e fone de ouvido recentemente. Um EP que ele recomenda é Grito Periférico, do DJ DN 07, cuja construção ele considera excepcional. Já em termos de música, seu xodó atual é “Na Brisa do LSD”, de SPANCO, yung013 e firehell, faixa que ele ouve constantemente e mantém em seus sets.

“Essa música é o meu xodó e eu tenho ciúmes imenso dela. Eu estava procurando algumas músicas quando eu encontrei essa obra de arte e desde então não sai do meu fone e do meu set. yung013 representando demais a Baixada! simplesmente ouçam pois é muito boa.”

RORO cordialmente agradece o papo e a equipe do Aquele Tuim. Sua fala final é em relação ao seu próximo projeto, um EP que logo logo estará disponível para pre-save. Na semana da edição desta entrevista, 29 de agosto, ele postou um story dizendo que todo o trâmite de lançamento foi adiado, pois brotaram ideias que ele pensou em trabalhar melhor para esse disco, que irá suceder Montagem Funk 3000, um dos melhores lançamentos de 2025.
Matheus José

Graduando em Letras, 24 anos. É editor sênior do Aquele Tuim, em que integra as curadorias de Funk, Jazz, Música Independente, Eletrônica e Experimental.

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